Geral

O Verdadeiro Caminho de Vida

“O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens… levantou no mundo as muralhas do ódio… e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.” (“O Último Discurso”, do filme “O Grande Ditador”, em 1940, de Charles Chaplin)

Todo homem quer viver plenamente, ou seja, ser feliz (com a família, amigos e no seu trabalho). Para isto acontecer, é necessário ele tomar decisões que levam a percorrer um caminho de vida. As vezes, de percurso mais longo, outros com ‘pedregulhos’ e ‘rochas’ que atrapalham o seu caminhar, caminhos curtos, caminhos que não chegam a nenhum lugar e, em poucas ocasiões, no seu verdadeiro caminho de vida.

Mas o que é o verdadeiro caminho de vida? É aquele que você percorre para cumprir a sua missão ao chegar aqui, neste planeta. E o seu coração bate forte e ‘gostoso’, quando você o está trilhando. As coisas acontecem, as coincidências são muitas, as portas se abrem naturalmente e a vida flui. É bem verdade que saímos e voltamos para a rota, muitas vezes ao dia – é um verdadeiro exercício de consciência onde erramos, perdoamos, acertamos, caímos, levantamo-nos, amamos uns aos outros, rimos, choramos, aprendemos, sublimamos, etc. Não acreditamos em coincidências e somente existem evidências. Quando falamos nas coincidências é porque ainda não temos a total consciência de como o Universo engendrou tal fato. 

Mas, como saber se estamos no nosso verdadeiro caminho de vida? Simplesmente, pergunte ao seu coração: “eu me sinto bem com a minha existência atual?”. Se você sentir uma suavidade, satisfação. alegria em seu peito, então, está no seu verdadeiro caminho; caso contrário, sente tristeza, sofrimento, decepção, pesar, etc, então, deve refletir e reavaliar o que está fazendo e não te agrada, com quem está se envolvendo pessoal e profissionalmente, etc. Muitas vezes, estamos tão longe dele que não acreditamos que ele existe. É comum se ouvir: “a vida é assim mesmo…”, “não posso mudar o que já está definido para mim…”, “Deus quer que seja assim…”, “e se eu perder o meu emprego…, a minha família…, os meus amigos….”. Mudar parece sinônimo de “insegurança”. Mas, nada é parado no Universo e, graças a Deus, que é assim: temos sempre a oportunidade de nos “mudar”: a transformação constante do Universo nos permite isto.

Perceba que falamos na “linguagem do coração”. E porque não pensar racionalmente? É o que fazem a maioria das pessoas e esquecem que o ‘coração’ é o seu ‘melhor amigo’. Ele nos diz, a todo instante, se estamos felizes ou tristes com aquilo que fazemos (e ser feliz é estar dentro do seu verdadeiro caminho). As primeiras impressões que tivemos do nosso mundo ao nascer, foram somente através dos nossos sentidos. E inibimos esta ‘sensibilidade’ conforme o nosso corpo mental foi se desenvolvendo com o decorrer dos anos. Racionalizamos tudo e inibimos a nossa sensibilidade. A redescoberta desta linguagem emocional é trabalho da terapia floral junto ao seu paciente, expandindo a sua consciência, através do equilíbrio do seu corpo emocional. 

Charles Chaplin dizia  “O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza… mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura…”, ou seja,  precisamos ser mais emocionais para termos compaixão com o nosso próximo e entregarmos um mundo melhor para a nossa família, para nossos amigos e para a nossa sociedade. Vamos unir os nossos corações e vamos perceber que coração é um só, uma só batida, um só pulsar. Quem vive, pulsa. E quem pulsa merece o nosso verdadeiro amor.

Trilhe o seu verdadeiro caminho de vida e seja verdadeiramente feliz!

Autor: Josef Karel Tlach em 10.04.2010

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *